Pular para o conteúdo principal

Um pouco sobre Metalografia


Um breve resumo sobre o que é metalografia


     A Metalografia faz o estudo e descrição dos metais e ligas. Este estudo é realizado através de “ensaios metalográficos” que procura relacionar a estrutura íntima do material com suas propriedades físicas, com o processo de fabricação, com o desempenho de suas funções e outros. Este procedimento prescreve os conceitos gerais aplicados na preparação do corpo de prova para análise microscópica. Aplica-se a todos os materiais e produtos metálicos ferrosos. As técnicas metalográficas dos não ferrosos são, em princípio, semelhantes às utilizadas nas ligas ferrosas, por exemplo, aços e ferros fundidos, exigindo, entretanto, preparação mais meticulosa, alicerçadas na total atenção, paciência e imaginação do preparador.

     No que se refere à metalografia, é definida como o estudo da constituição, das estruturas dos metais e suas ligas. Sendo feitas através de análises metalógrafas; com o uso do microscópio se consegue identificar as propriedades mecânicas, físicas e químicas, como também o seu processos de fabricação. Para a realização desta análise é preciso que se obtenha uma amostra que será cortada, lixada, polida devidamente e atacada com um produto químico de tal maneira que venha a descobrir os tipos de materiais que eles são compostos. Este estudo examina também se os metais são ferrosos ou não ferrosos.

A Metalografia tem grande importância na descoberta das estruturas que os metais são constituídos, com isso não existem diferenças em se examinar um metal ferroso de um não ferroso, considera-se, porém a habilidade, agilidade, a atenção e capacidade de raciocínio que o técnico em metalurgia venha a ter (ROHDE, 2012, p 6). De acordo com Aurélio, a Metalografia faz o estudo e descrição dos metais e ligas. Este estudo é realizado através de “ensaios metalográficos” que procura relacionar a estrutura íntima do material com suas propriedades físicas, com o processo de fabricação, com o desempenho de suas funções e outros. A Metalografia está dividida em: Macrográfica e Micrográfica
  

METALOGRAFIA MACROGRÁFICA

     É aquela análise que é feita a olho nu. A Macrografia também consiste na análise da macro- estrutura de uma peça bem  preparada e atacada, usando a  lupa por instrumento  com aumento de até 10 vezes como segundo Colpaert (2008).

     O ensaio macrográfico ou macrografia é visível a olho nu ou em lupa de até 40x. (Eng.º JOSÉ EDENIL, 2011).
     Isto acontece, devido o aspecto da superfície após devidamente polida e atacada.

“[...] Por um reagente adequado. Por seu intermédio tem-se a ideia conjunto, referente à homogeneidade do material, a distribuição e natureza das falhas, impurezas e o processo de fabricação, qualidade da solda profundidade de tratamentos térmicos entre outras características [...]”. (REGIS ROHDE, 2010).

METALOGRAFIA MICROGRÁFICA

     É aquela análise que é feita através do microscópio com a lupa que vai de 40 a 1000, estes microscópios possuem acoplados sistemas de fotografias integrados que permitem registrar em fotos a amostra examinada. (Engº. JOSÉ EDENIL, 2012).
     Ensaio micrográfico ou micrografia é visível ao microscópio com lupa a partir de 40x até 1000. (Eng.º JOSÉ EDENIL, 2011).

“[...] Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio, onde se pode observar as fases presentes e identificar a granulação do material (Tamanho de grão), o teor aproximado de carbono no aço, a natureza, a forma, a quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões [...]”. ( ROHDE, 2010).

Exemplo de micrografia, evidenciando uma estrutura de ferrita e perlita. Ampliação 400 x.


Este é um exemplo de macrografia, analisando as zonas afetadas pela temperatura em uma região soldada e cortada. Ampliação 8x.


Comentários

  1. Amostra analisada na macrografia de solda encontra-se reprovada, neste caso, por falta de penetração na chapa horizontal.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Fotos de Arquivos.

um exemplo de como se forjavam espadas antigamente. Como eram as moedas na idade média. Diagrama ttt de um aço ao carbono. Forja antiga Catalã. Alguns aços com denominação ABNT. Um Antigo fole usado pelos ferreiros antigos. Forno conversor de Bessemer, Sheffield, Reino Unido. Diagrama ferro-carbono, com segmentos. Durezas correspondentes em alguns materiais e algumas escalas. Outro diagrama Ferro-Carbono. Exemplo de forja catalã. Um antigo ferreiro, fazendo uma ferradura. Modelo básico de alto-forno. Familia dos materiais metálicos, industrialmente usados.

Um pouco sobre a corrosão

Estima-se que 2% a 4% do PIB (produto interno bruto) mundial é empregado para consertar estruturas afetadas pela corrosão. Grande quantidade de objetos metálicos como: tubulações, pontes, depósitos, edifícios etc., apresentam manchas vermelhas (Fe 2 O 3 ) que aumentam de tamanho e transformam em furos pequenos depois grandes. Todo dinheiro que custou a produção dos metais se transformam espontaneamente em óxidos. Dependendo do tipo de ação do meio corrosivo sobre o material, os processos corrosivos podem ser classificados em dois grandes grupos, abrangendo todos os casos de deterioração por corrosão metálica: • Corrosão Química : estes processos são menos frequentes na natureza. • Corrosão eletroquímica :  é a remoção de elétrons de um átomo (este sofre oxidação), por um outro átomo (este sofre redução).    Existe transferência de elétrons de uma espécie química para outra. OXIDAÇÃO :   O átomo perde ou cede elétrons. (Responsável pelo desgaste do metal):            

Historia da metalurgia

~~ Um resumo histórico da metalurgia ~~         Segundo alguns autores, Marques e Fernandes (2012) a história da metalurgia passa por diversas fases em muitos lugares do mundo. Como pode ser ressaltado no documentário delas que mostram alguns dos mais importantes durante o desenvolvimento desta ciência no decorrer do tempo: [...] De modo a fazer-se uma distinção entre a era moderna e a era neolítica (Idade da Pedra), os arqueólogos tiveram necessidade de classificar os estádios de desenvolvimento das civilizações em Idade do Cobre, Idade do Bronze e Idade do Ferro. Os povos que melhor dominavam as técnicas de processamento e extracção de metais, foram os que se suplantaram e se destacaram dos outros, tanto em nível de melhores condições de vida, como em vitórias nas batalhas, dando assim origem aos grandes impérios que existiram. [...].                 Ainda por relato dos arqueólogos e historiadores que se em